RADIOLARIS - Iate Clube Ilha de Paquetá
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Paquetá Experimenta 2 - Independente, um evento bienal de arte integrada que reúne artes visuais, música e, nesta edição, insere também o teatro, sob o olhar contemporâneo na Ilha de Paquetá.
RADIOLARIS NAU
Radiolaris Nau - Iate Clube
Experimenta Paquetá II
Fernanda Vogas & Xabier Monreal
Os radiolários (Radiolaria) são protozoários amebóides (são, portanto, unicelulares) que dão origem a esqueletos minerais intricados, geralmente com um cápsula central que divide a célula em porções interiores e exteriores (endoplasma e exoplasma, respectivamente). Encontram-se no plâncton oceânico. Os seus esqueletos são fósseis importantes, datando a partir do Câmbrico. Em certos sistemas taxonómicos, os radiolários são considerados como uma subclasse dos Actinopoda (filo Sarcodina), subdividindo-se nas ordens Spumellaria e Nasselaria.
Os radiolários têm diversos pseudópodes com forma de agulha, suportados por microtúbulos, designados como axópodes, que os auxiliam na flutuação. A maior parte dos organitos, incluindo o núcleo celular, situam-se no endoplasma, enquanto que o ectoplasma está preenchido principalmente por vacúolos superficiais e e gotículas lipídicas, o que torna as células menos densas e, portanto, flutuantes. Por vezes contém também algas simbióticas, principalmente da família das zooxanthellae que fornecem grande parte da energia necessária a estes organismos. Tal organização encontra-se presente também entre os heliozoários, ainda que a estes falte a cápsula central e apenas produzam placas calcárias e espículas.
Radiolários de Haeckel
O biólogo alemão Ernst Haeckel foi autor de alguns desenhos (da sua Kunstformen der Natur), famosos, a respeito dos radiolários. Estes desenhos despertaram a admiração generalizada dos microscopistas da época Victoriana e provocaram um enorme surto de interesse científico por estas formas de vida, tal como a respeito dos foraminíferos e diatomáceas.
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